A divulgação do Programa Start-Up Brasil (SUB) é um exemplo de como uma assessoria de Comunicação Social atenta às necessidades de formuladores de políticas públicas pode ajudar a alavancar o sucesso de ações governamentais desde a sua concepção até a apresentação de resultados
Cliente
Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC)
Serviços
Assessoria de imprensa, produção e difusão de conteúdo bilíngue para site, rede social, rádio e TV
Resultados
Em sua trajetória, o SUB recebeu diversos reconhecimentos, sendo divulgado no Brasil e no exterior
Contexto
As empresas de alto crescimento, as chamadas startups, são importantes geradoras de emprego. Segundo a Endeavor e o IBGE (2014), em 2012, as empresas de alto crescimento - apenas 1,5% das empresas brasileiras - eram responsáveis por cerca de 60% da criação de novos empregos. As startups cumprem com a função de continuamente revitalizar a economia, trazendo produtos, processos e serviços inovadores, mas, para isso, necessitam dispor de um ambiente propício ao seu desenvolvimento.
Nesse contexto, o MCTIC criou o Programa Start-Up Brasil (SUB) para promover o desenvolvimento de empresas inovadoras e de alto crescimento, notadamente aquelas baseadas em hardware, software e serviços de TI, tecnologias transversais a diversos setores da economia. Com o aumento da competitividade global, o desenvolvimento de novas tecnologias e de modelos de negócios inovadores passa a ser fundamental para a disputa por mercados, sendo o empreendedorismo em Tecnologia da Informação (TI) um componente relevante.
Desafio
A característica de constante renovação das startups geram um público-alvo diverso formado por "inovadores". São empreendedores, empresários, estudantes, incubadoras de empresas, um público que não faz a ligação da palavra inovação às ações governamentais. Como divulgar a ação para convidar esse público tão diverso, como mostrar credibilidade para atrair inscrições de projetos qualificados e atender ao edital formulado?
Um levantamento realizado pela BR+ Comunicação, de reportagens publicadas sobre o MCTIC, entre julho e setembro de 2011, revelou que o tema que se coloca mais propício a pautas negativas é relativo ao orçamento do Ministério. Um grande desafio de comunicação é mostrar que um investimento retorna para o Estado por meio de recursos da iniciativa privada e também de outras formas como a geração de empregos e renda. O levantamento apontou ainda uma descontinuidade da cobertura da imprensa sobre as ações do Ministério. A divulgação era pontual, sem desenvolver uma sequência que passe para a opinião pública a forma com que as ações do MCTIC se desenvolvem ao longo do tempo.
Outro desafio seria fazer com que a pauta do Start-Up Brasil extrapolasse os portais e cadernos especializados em tecnologia e penetrassem em editorias maiores. A ideia era atrair os espaços dedicados à tecnologia, mas também ocupar os espaços de economia e outras editorias de jornais de veiculação nacional. Como o SUB iria selecionar também empresas internacionais, uma das metas era divulgar a política pública para o mercado exterior para atrair inscrições de empresas estrangeiras e a divulgação fora do Brasil.
Ações
A divulgação do SUB é um exemplo de como uma Assessoria de Comunicação Social atenta às necessidades de formuladores de políticas públicas pode ajudar a alavancar o sucesso de ações do governo federal desde a sua concepção. Para mapear as estratégias de comunicação, a BR+ Comunicação esteve presente nas reuniões de formulação do Programa com o cliente. Depois da elaboração da ação pelos gestores públicos, a comunicação participou de sua formatação para facilitar e ampliar as ações de divulgação do projeto.
Foi criado um formato de programa para funcionar por edições, com duas chamadas públicas em cada edição, uma para qualificar aceleradoras e outra, com duas rodadas semestrais, para selecionar projetos de startups. Esse formato seria um gerador de pautas constantes.
Para cada etapa do programa, a Assessoria de Comunicação Social ainda apresentou um pacote de ações:
Ações de Assessoria de Imprensa
Media training de porta-vozes do programa para unificação de discurso para a imprensa
Divulgação das etapas do programa para imprensa nacional e internacional
Negociação de publicações exclusivas sobre o programa com colunistas influentes
Encontros de relacionamento entre porta-vozes e jornalistas, colunistas e blogueiros
Eventos nacionais e internacionais com empresas para cada edição
Produção de press kits específicos de imprensa regional, nacional e internacional
Atuação de forma estratégica para atendimento às demandas de imprensa
Produção e difusão de conteúdo
Agência de Notícias da BR+ Comunicação para publicação de matérias no portal do MCTIC e replicadas nas redes sociais
Site bilíngue do programa, nas versões português e inglês
TV Inovação: produção e distribuição de matérias de TV sobre o Programa Start-Up Brasil
Rádio MCTIC: produção e divulgação de matérias de rádio com distribuição para todo o País
Tradução de textos como releases e matérias específicas para o público internacional
Redes Sociais: produção de conteúdo e divulgação por meio das contas do programa nas redes sociais
Resultados
Em sua trajetória, o Start-Up Brasil (SUB) recebeu diversos reconhecimentos. Foi selecionado como uma das cinco iniciativas que mais contribuíram para o ecossistema de startups do Brasil em 2013 e 2014, em eleição promovida pelo Startupi, principal blog de startups do País. Foi citado como boa prática internacional de "Acesso a Investimento" em estudo elaborado pela Ernst & Young sobre empreendedorismo para a juventude. Foi apresentado como case no Startup Nations Summit 2014, na Coreia do Sul. Foi apontado como inspiração para a criação do Programa do Governo de Buenos Aires com aceleradoras.
Os dados da divulgação e a penetração do programa nos veículos de imprensa são extraordinários. As estratégias da Ascom/BR+ Comunicação atingiram o objetivo principal de manter o Start-Up Brasil presente na imprensa nacional, regional e internacional desde o seu lançamento, em novembro de 2012, até o ano de 2014 - quando a última etapa da política pública que apoia novas companhias de tecnologia no País foi lançada. Jornais nacionais impressos de grande circulação como O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S.Paulo e Valor Econômico prestigiaram o Start-Up Brasil com matérias extensas e espaços generosos durante os três anos de evolução da ação.
Só no lançamento, foram mais de cem matérias positivas em jornais impressos nacionais, regionais, portais nacionais e também os especializados em tecnologia e economia, rádios e emissoras de TV. A mídia internacional nos presenteou com matérias em espaços importantes para o mundo como a revista The Economist, o jornal Le Monde e CNN Money. O Le Monde e a The Economist foram muito criativos. O título da revista britânica brincou com “Samba in The Valley” fazendo uma menção ao Vale do Silício na Califórnia e o cluster de startups formado pelo Brasil na cidade de Belo Horizonte. O francês Le Monde também ousou: “Silicon Valley Tropicale”, afirmando que um Vale do Silício tropical estaria se formando no nosso País.
Números
2.855 inscrições de 24 Estados e 57 países
183 empresas participantes de 17 Estados e 13 países
R$ 34 milhões investidos
45 startups faturaram R$ 10,7 milhões
Aumento de 93% no faturamento médio mensal das 45 startups
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